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A Alegria que Ninguém Poderá Tirar

Liturgia Diária:

Dia 30/05/2025 - Sexta-feira


Evangelho: João 16,20-23a

“Em verdade, em verdade vos digo: vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza porque chegou a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, não se lembra mais da aflição, pelo gozo de ter vindo ao mundo um homem. Assim também vós: agora estais tristes, mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos tirará a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada.”

Jesus consola os discípulos prometendo alegria eterna, com símbolo da mulher e do parto ao fundo, em arte sacra renascentista hiper-realista.

Reflexão:

Jesus retoma o tema da tristeza que se transformará em alegria. O sofrimento dos discípulos é comparado às dores de parto: necessário, mas passageiro, e gerador de nova vida. Santo Agostinho comenta: "A tristeza da Paixão dará lugar à alegria da Ressurreição" (In Ioannis Evangelium, Tract. 101).

A imagem da mulher em trabalho de parto é rica de significado. Revela que a dor tem um sentido: é caminho para uma alegria plena e definitiva. No plano da redenção, a Paixão de Cristo gera a nova criação: a Igreja.

O Catecismo nos recorda: “Pela Paixão e Ressurreição, Jesus inaugurou o Reino dos Céus” (CIC, nº 1060). Nossa esperança está ancorada na certeza de que o sofrimento presente é transitório diante da glória futura.

Literalmente, o texto anuncia o drama da Paixão e a glória da Ressurreição. Alegoricamente, ilumina as provações da Igreja. Moralmente, ensina a perseverança na fé. Anagogicamente, aponta para a alegria eterna.

A alegria prometida é plena e inviolável: "ninguém vos tirará a vossa alegria" (Jo 16,22). Trata-se da alegria do encontro definitivo com Cristo ressuscitado, fonte de toda verdadeira felicidade.

Na vida cristã, não estamos isentos de cruzes, mas temos a promessa da ressurreição. Cada tribulação acolhida em união com Cristo é geradora de vida nova. São Paulo nos encoraja: "Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele" (Rm 6,8).

Nossa alegria em Cristo é firme, não baseada em circunstâncias passageiras, mas enraizada na vitória do Amor.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Vivo minhas dores na esperança da alegria eterna?

2. Reconheço em cada provação uma oportunidade de geração espiritual?

3. Minha alegria está firmada na presença de Cristo ressuscitado?


Mensagem Final:

Jesus nos promete uma alegria que nada nem ninguém poderá tirar. Nossa tristeza, vivida na fé, se transformará em gozo duradouro. Confiemos no poder da Ressurreição e permaneçamos fiéis em todas as tribulações. O coração cristão é chamado a viver, desde agora, na esperança dessa alegria eterna.

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