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A Paz que Transforma o Coração

Liturgia Diária:

Dia 20/05/2025 - Terça-feira


Evangelho: João 14,27-31a

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para vós. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei muito convosco, pois vem o príncipe deste mundo. Contra mim, contudo, ele nada pode. Mas para que o mundo saiba que amo o Pai, e como o Pai me ordenou, assim faço.”

Jesus abençoa os apóstolos e os chama a levantar-se, comunicando a paz divina no cenáculo, em arte sacra hiper-realista.

Reflexão:

Neste trecho, Jesus nos oferece o dom sublime da paz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14,27). Esta paz não é apenas ausência de conflitos, mas uma plenitude interior que o mundo não pode oferecer. Santo Agostinho define a paz como “serenidade da mente, tranquilidade da alma, simplicidade do coração, vínculo de caridade” (De Civitate Dei, XIX, 13).

O coração do cristão não deve se turbar. Nossa confiança repousa na certeza de que Jesus é vencedor. A tristeza dos discípulos é corrigida: a partida de Cristo é motivo de alegria, pois Éle volta ao Pai, de onde procedeu eternamente. O Catecismo recorda que o Filho é "consubstancial ao Pai" (CIC, nº 262), mas, em sua natureza humana, reconhece o Pai como maior.

Jesus antecipa os acontecimentos para fortalecer a fé dos apóstolos. Quando virem sua paixão e morte, compreenderão que tudo estava sob o desígnio de amor do Pai. Santo Tomás de Aquino ensina que "a fé é um assentimento à verdade divina, por graça preveniente" (Summa Theologiae, II-II, q. 6, a. 1).

O "príncipe deste mundo" é Satanás (cf. Jo 12,31), mas ele nada tem em Jesus, que é sem pecado. Cristo se entrega livremente para cumprir a vontade do Pai. Literalmente, vemos o amor obediente de Jesus. Alegoricamente, é a vitória do Cordeiro. Moralmente, é chamado à fidelidade. Anagogicamente, prenuncia a paz eterna.

Aceitar a paz de Cristo é viver confiantes. Mesmo em meio às tribulações, nosso coração permanece ancorado n'Ele. "Deus não é Deus de confusão, mas de paz" (1Cor 14,33).


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Busco a paz verdadeira em Cristo ou me deixo perturbar pelas inquietações do mundo?

2. Tenho vivido com a esperança na vitória de Jesus sobre todo mal?

3. Como posso transmitir essa paz divina às pessoas ao meu redor?


Mensagem Final:

O Senhor nos entrega sua paz como herança. Não é uma paz superficial, mas uma força que transforma o coração. Que possamos acolher essa paz, confiando no amor e no poder de Deus. Vivendo assim, seremos sinais da esperança cristã em meio ao mundo, iluminando as trevas com a luz de Cristo.

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