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Da Tristeza à Alegria em Cristo

Liturgia Diária:

Dia 29/05/2025 - Quinta-feira


Evangelho: João 16,16-20

“Pouco tempo ainda, e não me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo.” Alguns dos seus discípulos comentavam: "Que é isso que nos diz: 'Pouco tempo e não me vereis, e mais um pouco e me vereis de novo', e: 'Eu vou para junto do Pai'?" Diziam, pois: "Que significa esse pouco tempo? Não sabemos o que ele quer dizer". Jesus percebeu que desejavam interrogá-lo e disse-lhes: "Estais discutindo entre vós porque eu disse: 'Pouco tempo e não me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo'? Em verdade, em verdade vos digo: vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria."

Jesus consola os discípulos no cenáculo, prometendo a transformação da tristeza em alegria, em arte sacra hiper-realista.

Reflexão:

Jesus prepara os discípulos para a dor iminente da sua paixão e morte. “Pouco tempo e não me vereis” refere-se à sua morte; “mais um pouco e me vereis de novo”, à sua ressurreição gloriosa. Santo Agostinho comenta: "Nossa alegria será tanto maior quanto maior for nossa tristeza pela sua ausência" (In Ioannis Evangelium, Tract. 101).

Os discípulos não compreendiam plenamente. A cruz parecia derrota, mas era o caminho da vitória. O Catecismo ensina: “A ressurreição de Jesus é a confirmação de tudo o que Ele fez e ensinou” (CIC, nº 651).

Jesus revela a tensão entre o mundo e seus seguidores: enquanto o mundo se alegraria com sua morte, os discípulos chorariam. Contudo, essa tristeza se transformaria em alegria duradoura com a ressurreição.

Literalmente, o texto anuncia a paixão e a ressurreição. Alegoricamente, representa nossas provas seguidas da vitória espiritual. Moralmente, convida à esperança firme em meio à tribulação. Anagogicamente, aponta para a alegria eterna da visão beatífica.

A experiência da dor não é negada, mas transformada. Em Cristo, o sofrimento se torna caminho de glorificação. Como ensina São João da Cruz: "À noite escura da alma precede a aurora da luz divina" (Subida do Monte Carmelo, II, 13).

Nossa vida cristã também atravessa momentos de perda e sofrimento. Mas à luz da ressurreição, cada lágrima é semente de alegria. Em Cristo, a tristeza é passageira; a alegria, eterna.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Como reajo diante das perdas e sofrimentos da vida?

2. Minha fé está firmada na esperança da ressurreição?

3. Creio que toda tristeza vivida em Cristo será transformada em alegria?


Mensagem Final:

O Senhor nos garante que a tristeza em seu seguimento é passageira e dará lugar à verdadeira alegria. Sua cruz não é fim, mas início da vitória. Com confiança, aceitemos nossas provações, certos de que, em Cristo, toda dor se transformará em gozo eterno. Nossa esperança está no Ressuscitado.

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