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O Matrimônio e a Fidelidade ao Projeto de Deus

Liturgia Diária:

Dia 15/08/2025 - Sexta-feira


Evangelho: Mateus 19,3-12

"Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para o pôr à prova, perguntaram: 'É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?' Ele respondeu: 'Não lestes que, desde o princípio, o Criador os fez homem e mulher e disse: "Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua esposa, e os dois serão uma só carne?" Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe'. Eles perguntaram: 'Então por que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?' Jesus respondeu: 'Moisés permitiu despedir a mulher por causa da dureza do vosso coração. Mas, no princípio, não era assim. Ora, eu vos digo: quem despedir sua mulher - a não ser em caso de união ilegítima - e casar com outra, comete adultério'. Os discípulos disseram-lhe: 'Se a situação do homem com a mulher é assim, então não vale a pena casar-se'. Jesus respondeu: 'Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem eunucos de nascença, outros se tornaram eunucos por causa dos homens, e há aqueles que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda'."

Jesus ensina sobre o matrimônio a fariseus; ao fundo, casal caminha e um homem reza sozinho. Cena de Mt 19,3–12.

Reflexão:

Neste Evangelho, Jesus reafirma a indissolubilidade do matrimônio como vontade originária de Deus. Os fariseus tentam confundi-lo com questões legais, mas Ele remete ao princípio da criação: homem e mulher foram criados para uma comunhão de amor duradoura e fiel.

O Catecismo ensina: "O matrimônio é uma íntima comunidade de vida e de amor, fundada pelo Criador e dotada de leis próprias" (CIC 1603). Jesus revela a verdade plena dessa união: ela é sacramento, sinal eficaz do amor de Cristo pela Igreja.

Jesus não nega a realidade da dureza do coração humano, mas chama seus discípulos a superá-la com graça e fidelidade. A resposta de Cristo é exigente, mas libertadora: é possível viver o amor fiel com a ajuda divina.

O sentido literal é a confirmação da unidade e indissolubilidade do matrimônio. Alegoricamente, representa a união de Cristo com a Igreja. Moralmente, convida os esposos à fidelidade e ao perdão. Anagogicamente, aponta para as nós eternas da vida celeste.

Jesus também fala dos que escolhem o celibato pelo Reino. Essa vocação, longe de desvalorizar o matrimônio, manifesta a supremacia do Reino de Deus. Ambos os estados de vida, vividos com amor, são expressões da entrega total a Deus.

São João Paulo II ensinava: "O amor conjugal exige a fidelidade dos esposos e não pode ser reduzido a um contrato dissolúvel. O amor é definitivo" (Familiaris Consortio, n. 11).

Hoje, o mundo relativiza a fidelidade e a estabilidade familiar. Jesus, porém, nos propõe um caminho de santidade no matrimônio e na castidade consagrada. A graça do sacramento torna possível viver o amor como dom.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Como tenho vivido ou preparado-me para viver a vocação matrimonial?

2. Tenho buscado compreender o valor do celibato e da castidade pelo Reino?

3. Confio que, com a graça de Deus, é possível amar fielmente até o fim?


Mensagem Final:

Jesus nos chama a viver o amor como foi pensado desde o princípio: fiel, fecundo e indissolúvel. O matrimônio e a castidade consagrada são caminhos de santidade. Com a graça divina, somos capazes de responder com generosidade ao chamado ao amor verdadeiro e definitivo, sinal do Reino dos Céus.

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