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O valor supremo do Reino dos Céus

Liturgia Diária:

Dia 30/07/2025 - Quarta-feira


Evangelho: Mateus 13,44-46

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra, mantém-no escondido, e cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procurava pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, foi, vendeu tudo o que possuía, e a comprou.”

Jesus mostra uma pérola ao mercador, enquanto ao fundo um homem encontra um tesouro no campo, ilustrando as parábolas do Reino dos Céus.

Reflexão:

As parábolas do tesouro escondido e da pérola preciosa revelam o valor inestimável do Reino dos Céus. Jesus nos convida a reconhecer que o seguimento de Deus exige uma decisão radical, marcada pela alegria e pela renúncia voluntária de tudo aquilo que impede a posse do bem supremo.

O homem que encontra o tesouro age com prudência e determinação: ao reconhecer sua preciosidade, vende tudo para adquiri-lo. A mesma atitude se vê no negociante de pérolas. A imagem usada por Cristo tem força espiritual: o Reino não é apenas algo bom, mas o bem mais valioso que pode ser encontrado. Santo Tomás de Aquino explica que “Deus é o bem universal, e a felicidade suprema consiste na posse deste bem” (S. Th., I-II, q. 1, a. 8).

O detalhe de “vender tudo” nos remete à totalidade da entrega: o discipulado cristão não comporta divisões de coração. A alegria que acompanha esta renúncia mostra que o Reino não é uma perda, mas um ganho que supera qualquer sacrifício. São João Crisóstomo observa: “Não é com tristeza, mas com alegria, que ele se desfaz de tudo. Porque quando alguém encontra Cristo, nada mais lhe parece suficiente” (Hom. in Matth. 47,2).

Essas parábolas apontam para o sentido moral da vida cristã: o chamado à conversão profunda, ao abandono das falsas riquezas e ao investimento total na busca de Deus. No sentido alegórico, o campo e a pérola simbolizam Cristo e sua Igreja, por quem vale a pena tudo entregar. No anagógico, indicam o Reino futuro, cuja posse eterna é antecipada já na terra por quem vive com fé.

O Catecismo ensina: “O Reino é justo, paz e alegria no Espírito Santo” (CIC, §2819). Ele está entre nós, mas requer uma resposta generosa e perseverante. A Palavra de hoje nos interpela: estamos dispostos a deixar tudo por amor a Deus?


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Reconheço o Reino dos Céus como o maior bem da minha vida?

2. Estou disposto a renunciar tudo o que me impede de viver o Evangelho plenamente?

3. Vivo minha fé com alegria, como quem encontrou um tesouro escondido?


Mensagem Final:

Jesus nos revela que o Reino dos Céus é um tesouro que transforma tudo. Para alcançá-lo, é preciso desapegar-se de tudo com alegria e fé. Que possamos reconhecer o valor supremo de Cristo e do Evangelho, entregando nossa vida com confiança e entusiasmo, certos de que nada se compara ao bem de viver em Deus.

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