Permanecei no Amor e Dai Frutos
- escritorhoa
- 14 de mai.
- 2 min de leitura
Liturgia Diária:
Dia 14/05/2025 - Quarta-feira
Evangelho: João 15,9-17
Disse Jesus a seus discípulos: “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos isso para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Não vos chamo mais servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto, e o vosso fruto permaneça. O que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

Reflexão:
O Evangelho de hoje está no coração do discurso de despedida de Jesus. Suas palavras revelam o núcleo da vida cristã: permanecer no amor. Não se trata de um amor qualquer, mas do mesmo amor com que o Pai ama o Filho. Este é o modelo e a fonte de todo amor autêntico.
Permanecer no amor de Cristo é guardar seus mandamentos. Isso não como imposição, mas como expressão da amizade. Jesus não nos chama servos, mas amigos. Ele nos convida a uma relação de confiança e partilha. Como ensina São Tomás de Aquino: "O verdadeiro amigo comunica seus segredos. Cristo nos revelou tudo o que ouviu do Pai" (Comment. in Ioan., XV).
A medida do amor é clara: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos”. Jesus vive isso plenamente na cruz, e nos convida a imitá-lo. Amar como Ele nos amou é doar-se, é servir, é viver pela alegria e salvação do outro.
A escolha é divina: “Não fostes vós que me escolhestes…”. Isso nos recorda que a iniciativa da graça é sempre de Deus. Ele nos envia para dar frutos, frutos que permaneçam. O Catecismo ensina: “O fruto da vida nova em Cristo é a caridade que permanece” (CIC 1827).
Jesus deseja que sua alegria esteja em nós. A vida cristã não é peso, mas plenitude. A obediência é caminho de liberdade, e o amor, fonte de alegria. Que estejamos dispostos a amar como Cristo, e a confiar em seu mandamento.
Pensamentos para Reflexão Pessoal:
1. Tenho permanecido fiel ao amor de Cristo, mesmo nos desafios diários?
2. Meu amor pelos outros reflete o amor sacrificial de Jesus?
3. Como posso dar frutos duradouros na minha vida cristã?
Mensagem Final:
Jesus nos escolheu por amor e nos chamou amigos. Sua vontade é que permaneçamos em seu amor e produzamos frutos de caridade. Amar como Ele amou é nossa vocação mais alta. Vivamos este mandamento com alegria e confiança, certos de que a amizade com Cristo é o caminho da vida plena e verdadeira.




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