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Permanecer em Cristo para Frutificar

Liturgia Diária:

Dia 21/05/2025 - Quarta-feira


Evangelho: João 15,1-8

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não der fruto, ele o corta; e todo o que der fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos falei. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim vós também, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos são recolhidos, lançados ao fogo e queimados. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.”

Jesus, a videira verdadeira, abençoa os ramos frutíferos em cena simbólica de luz e paz, em arte sacra hiper-realista.

Reflexão:

Jesus nos apresenta uma imagem viva e profunda: Ele é a videira verdadeira; nós somos os ramos. O Pai, agricultor divino, cuida da vinha para que ela seja fecunda. Como ensina São João Crisóstomo, "Cristo é a raiz de onde a vida sobrenatural se difunde em nós" (Hom. in Ioannem, 75).

O que caracteriza o ramo verdadeiro é a frutificação. A esterilidade espiritual, resultado da falta de permanência em Cristo, conduz à morte. O Catecismo afirma: “A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo” (CIC, nº 1830), e sem essa graça, nada podemos fazer.

A purificação dos ramos frutíferos é um ato de amor. As provacões e correções divinas visam fortalecer e fazer crescer nossa santidade. Santo Agostinho explica: “Corta-se o supérfluo para que cresça o que é vital” (In Ioannis Evangelium, Tract. 81, 3).

O Senhor insiste: “Permanecei em mim”. Esta permanência se realiza pela fé, pelos sacramentos, pela oração e pela vida moral. Literalmente, vemos a necessidade vital de Cristo. Alegoricamente, a Igreja é a vinha de Deus. Moralmente, somos chamados à fidelidade frutuosa. Anagogicamente, antecipa-se a glória eterna dos justos.

Sem Cristo, nossa vida espiritual seca. Conectados a Ele, recebemos a seiva da graça. "Aquele que permanece em mim dá muito fruto" (Jo 15,5), promete Jesus. A fé ativa no amor (cf. Gl 5,6) é o fruto esperado.

Glorificar o Pai é dar frutos abundantes: obras de caridade, testemunho fiel, almas conduzidas a Deus. A verdadeira vida cristã é fecunda e alegre porque nasce do Coração de Cristo.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Tenho permanecido unido a Jesus pela oração e vida sacramental?

2. Que frutos espirituais estou oferecendo a Deus?

3. De que maneira aceito as "podações" que o Senhor realiza em minha vida?


Mensagem Final:

Jesus é nossa vida e nossa força. Permanecer n'Ele é condição para frutificar em amor, verdade e santidade. Deixemo-nos purificar pelo Pai, confiando no seu amor paciente. Glorifiquemos a Deus com uma vida fecunda, marcada pela graça e pela fé, testemunhando ao mundo a alegria de ser ramos vivos da verdadeira Videira.

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