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Maria, Ícone da Obediência: Fazer a Vontade do Pai

Liturgia Diária:

Dia 21/11/2025 – Sexta-feira

Memória da Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria

Evangelho: Mateus 12,46–50

“Naquele tempo, enquanto Jesus ainda falava às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, querendo falar com Ele. Alguém disse a Jesus: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo. Ele respondeu àquele que lhe falava: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”

Jesus ensina em casa simples, rodeado de discípulos, com Maria à porta ouvindo em silêncio sob luz dourada e suave — Mt 12,46–50.

Reflexão:

A memória da Apresentação de Nossa Senhora no Templo recorda o gesto, narrado pela Tradição, em que Maria, ainda menina, foi consagrada inteiramente a Deus. Desde a infância, sua vida foi um “sim” constante ao Senhor. O Evangelho de hoje ilumina esse mistério, mostrando que a verdadeira união com Cristo não vem do sangue ou dos laços humanos, mas da obediência à vontade divina. Maria é, portanto, o modelo perfeito do discípulo que escuta e cumpre a Palavra.

Quando Jesus afirma: “Quem faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”, Ele não diminui a grandeza de Maria, mas a exalta. Ela é, antes de tudo, a Mulher da escuta e da fé. Santo Agostinho comenta: “Maria concebeu Cristo primeiro em seu coração pela fé, e depois em seu ventre pela carne” (Sermo 215). Sua maternidade espiritual abrange todos os que, como ela, acolhem a Palavra e vivem em obediência amorosa ao Pai.

A Apresentação de Maria manifesta sua entrega total e antecipada ao plano de Deus. Nela, a humanidade oferece ao Criador o templo puro onde o Verbo habitaria. Maria é o primeiro sacrário da nova aliança, toda consagrada ao serviço do Senhor. Como ensina São João Damasceno: “A Virgem foi introduzida no Templo para tornar-se o templo do Deus Altíssimo” (Hom. in Praes.). Seu exemplo nos convida à mesma consagração interior — viver com o coração totalmente voltado a Deus.

A vontade do Pai é caminho de santidade. Cumpri-la é deixar que Cristo cresça em nós, até que nossa vida se torne reflexo da sua. Maria mostra que a obediência, longe de limitar, liberta. Quem vive segundo o querer de Deus encontra a verdadeira alegria. Assim, nesta memória, somos chamados a renovar nossa entrega filial e a dizer com Maria: “Eis aqui o servo do Senhor”.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

  1. Tenho buscado cumprir a vontade de Deus com o mesmo amor e prontidão de Maria?

  2. Vejo minha vida como um oferecimento a Deus, consagrada ao Seu serviço?

  3. De que forma posso imitar hoje a obediência e a docilidade da Virgem Maria?


Mensagem Final:

Maria foi apresentada a Deus como templo vivo e tornou-se morada do Verbo eterno. Sua vida é o exemplo perfeito de quem faz a vontade do Pai. Que, a seu exemplo, aprendamos a consagrar tudo a Deus e a viver na obediência amorosa da fé. Quem se entrega como Maria participa da alegria de ser família de Cristo.

Leitura Complementar:

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