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O Reino de Deus Está no Meio de Nós

Liturgia Diária:

Dia 13/11/2025 – Quinta-feira


Evangelho: Lucas 17,20–25

“Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus quando viria o Reino de Deus. Ele respondeu: O Reino de Deus não vem de modo visível; nem se dirá: Ei-lo aqui! ou Ei-lo ali! Pois o Reino de Deus está no meio de vós. E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um só dos dias do Filho do Homem, e não o vereis. Dir-vos-ão: Ei-lo aqui! ou Ei-lo ali! Não deveis ir nem correr atrás. Pois, assim como o relâmpago brilha de um lado ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem no seu dia. Mas primeiro é necessário que Ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração.”

Jesus ensina sobre o Reino de Deus entre fariseus e discípulos ao pôr do sol; luz dourada revela serenidade e sabedoria divina — Lc 17,20–25.

Reflexão:

Os fariseus perguntam a Jesus sobre o momento da vinda do Reino, esperando um sinal espetacular ou um poder visível. Mas o Senhor os surpreende, afirmando que o Reino de Deus não se manifesta com aparências externas, pois já está presente no meio deles, na pessoa do próprio Cristo. O Reino não é um evento político ou um lugar geográfico, mas a presença viva de Deus que transforma o coração humano. Santo Agostinho explica: “O Reino de Deus está dentro de nós quando submetemos a Deus a nossa alma e o nosso corpo” (Sermo 113).

Jesus revela que o verdadeiro Reino começa no interior do homem convertido, onde o amor de Deus reina. Contudo, também anuncia que virá o tempo da ausência aparente: os discípulos desejarão ver o Filho do Homem e não o encontrarão. Essa espera é a experiência da fé, que nos ensina a perseverar sem sinais visíveis. O cristão não se guia por aparências, mas pela confiança no Senhor que age silenciosamente. Como ensina o Catecismo (CIC, 2816): “O Reino de Deus se manifesta na pessoa de Cristo, no mistério de sua morte e ressurreição”.

Jesus adverte contra os falsos messianismos: “Dir-vos-ão: Ei-lo aqui! ou Ei-lo ali!”. A tentação de buscar seguranças humanas ou sinais extraordinários acompanha toda geração. O verdadeiro Reino não precisa ser procurado fora, pois está presente onde há amor, perdão e justiça. Cristo reina nos corações humildes que o acolhem na fé. O brilho do relâmpago simboliza a manifestação gloriosa e repentina do Senhor em sua segunda vinda, que trará a plenitude do Reino iniciado na cruz.

O sofrimento e a rejeição de Jesus fazem parte desse mistério: antes da glória, vem a cruz. O Reino nasce do sacrifício redentor, e quem quer participá-lo deve carregar sua própria cruz com fé. Assim, a presença do Reino é ao mesmo tempo presente e futura, invisível e gloriosa. Ele cresce silenciosamente, como fermento na massa, até a plenitude da parusia.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

  1. Tenho reconhecido a presença do Reino de Deus nas pequenas coisas da vida?

  2. Busco sinais exteriores ou cultivo a fé interior que reconhece a ação de Deus?

  3. Permito que Cristo reine no meu coração e transforme minha vida pela cruz?


Mensagem Final:

O Reino de Deus já está entre nós, presente em Cristo e em cada coração que o acolhe. Ele cresce silenciosamente, onde o amor e a fé se manifestam. Não busquemos sinais exteriores, mas deixemos o Senhor reinar em nós. Que nossa vida se torne testemunho vivo do Reino que começa aqui e se consumará na eternidade.

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