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Maria Rainha: Serva Humilde e Exaltada por Deus

Liturgia Diária:

Dia 22/08/2025 - Sexta-feira


Evangelho: Lucas 1,26-38

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: 'Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!' Ela perturbou-se com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria essa saudação. O anjo então lhe disse: 'Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e seu Reino não terá fim'. Maria perguntou ao anjo: 'Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?' O anjo respondeu: 'O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível'. Maria então disse: 'Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra'. E o anjo retirou-se."

O Arcanjo Gabriel anuncia a Maria sua missão. Luz divina desce sobre ela. Cena de Lc 1,26–38.

Reflexão:

Na solenidade da Bem-aventurada Virgem Maria Rainha, o Evangelho da Anunciação nos recorda o momento em que Maria, com um "sim" cheio de fé, acolhe o plano de Deus. Sua realeza tem origem nesta entrega total: ser "serva do Senhor" é sua maior dignidade.

O anjo a saúda como "cheia de graça". Esta expressão revela sua imaculada conceição e sua vocação única na história da salvação. O Catecismo afirma: "Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois gerou segundo a carne o Filho eterno do Pai" (CIC 495).

Maria é Rainha porque está unida ao Rei dos Reis, Cristo Jesus. São João Paulo II ensina: "A realeza de Maria é fruto da sua associação à obra redentora de seu Filho" (Redemptoris Mater, n. 41).

O sentido literal do texto destaca o anúncio da Encarnação. Alegoricamente, Maria é figura da Igreja, chamada a acolher o Verbo. Moralmente, é modelo de fé e obediência. Anagogicamente, sua assunção e coroamento apontam para nossa própria glorificação.

A humildade de Maria contrasta com os critérios do mundo. Deus exalta os humildes, e nela realiza maravilhas. Ao dizer "faça-se", Maria não compreendia tudo, mas confiava plenamente. Esta é a atitude que a torna Rainha: a fé obediente e perseverante.

Celebrar Maria Rainha é reconhecer que o Reino dos Céus é servido pelos que amam, obedecem e confiam. É olhar para Aquela que guia a Igreja com ternura e poder materno, intercedendo por todos os filhos.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Confio como Maria no plano de Deus, mesmo sem entender tudo?

2. Minha vida manifesta serviço humilde ou busca de glória?

3. Recorro à intercessão de Maria Rainha em minhas lutas diárias?


Mensagem Final:

Maria, Rainha do Céu e da Terra, foi exaltada porque se fez serva. Seu "sim" abriu caminho para a salvação. Imitemos sua humildade e obediência. Peçamos sua intercessão para que também nós possamos participar da glória do Reino, vivendo com fé, amor e disponibilidade ao Senhor.

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